Lançado no dia 07 de outubro de 1932, após o regresso da juventude brasileira das trincheiras de uma luta armada, conhecida pela história nacional como Revolução Constitucionalista de 1932, que levou o falecimento de um número elevado de combatentes de ambos os lados, foi publicada numa primeira edição de 20.000 exemplares, sendo lido posteriormente no Teatro Municipal de São Paulo, por Plínio Salgado, que posteriormente assumiu a liderança da Acção Integralista Brasileira, ao contrario de todos os seus esforços.
Este documento foi responsável pela conquista dos corações de uma parte significativa da mocidade brasileira dos anos 1930, através de um movimento cívico-nacional, empolgante e revolucionário para a época, com propostas inovadoras que mesmo com a instauração do Estado Novo (1937-1945), permaneceu presente e atuante nos “Tempos das Catacumbas”, quando então os Integralistas foram postos na clandestinidade, sendo perseguidos, presos e torturados.
A marcha idealizada e lançada por Plínio Salgado, durante os anos 1930, só foi possível a retomada de sua trajetória legalmente após a redemocratização do país, servindo o Partido de Representação Popular como arregimentador dos Integralistas e tribuna de defesa da sua história, quando se pôs fim as perseguições politicas policiais e os partidos puderam novamente voltar ao cenário nacional, agora as perseguições dos seus opositores se dava abertamente em plenários, jornais revistas e etc, dando a oportunidade aos Integralistas de se defenderem publicamente.
O movimento Integralista é antes de tudo, um pensamento político, baseado numa concepção do mundo e do homem, expressamente exposto no Manifesto de Outubro de 1932, entender o Integralismo sem antes entender seu documento basilar de fundação não é possível, pois além de buscar transformar o homem o documento procurou dar um novo rumo ao Brasil. Estas ideias e propostas estão expostas nos mais de 70 livros publicados, jornais, revistas e documentos, porém é primordial uma primeira leitura no Manifesto para assim compreender mais facilmente o movimento Integralista.
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